IHIX30-Laboratório Pehl IIIniciação à pesquisa histórica em torno das mais diversas práticas sociais relacionadas à produção e ao consumo letrados, com especial ênfase sobre a era moderna, do século XVI ao XVII. Discussão teórica e pesquisa identificada em duas perspectivas conceituais. primeiro, a que coloca ênfase na importância da ideia de uma "formalidade das práticas": a proposta de fundo é a de que os discursos tratados pelo historiador não sejam analisados somente para deles se destacarem ideias ou temas , mas que sejam considerados em seus dispositivos e suas estratégias narrativas ou retóricas. A segunda perspectiva consiste numa negativa de toda e qualquer textualização, seja ela textualização da  subjetividade informada pela língua ou pelo inconsciente, seja ainda como relação inter subjetiva de consciências que abstrai seu meio material, apontando para a importância da discussão em torno das representações letradas e das representações como práticas, particularmente para os estudiosos das práticas letradas anteriores ao paradgma iluminístico-romântico do século XIX. Desenvolvimento de atividades de iniciação à docência extensionistas.

___Bibliografia Recomendada___

1- ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006.
2- ARISTÓTELES. Tópicos. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa/Imprensa Nacional?Casa da Moeda, 2007.
3- ____. Ética a Nicômacos. Brasília: Editora UnB, 1985.
4- CÍCERO, Marco Tulio. De Inventione. Lecce: Mario Congedo Editore, 1998.
[CÍCERO]. Retórica a Herênio. São. Paulo: Hedra, 2005.
5- QUINTILIANO. Instituições Oratórias. São Paulo: Edições Cultura, 1944.
6- HANSEN, J. A. Leitura de Chartier, Revista de História, n. 133. São Paulo, 7- DH-FFLCH-USP, segundo semestre de 1995, p. 125.
8- ____. Reorientações no campo da leitura literária IN: ABREU, Márcia e SCHAPOCHNIK, Nelson (orgs.). Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas e São Paulo: Mercado de Letras, Associação de Leitura no Brasil e Fapesp, 2005, pp. 13-44.
9- ____. Leituras coloniais In Abreu, M. (org.). Leitura, história e história da leitura. Campinas/São Paulo: Mercado das Letras/FAPESP, 1999, pp. 169-182.
10- ____. A civilização pela palavra In 500 Anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
11- ____.. Ler e ver: pressupostos da representação colonial, Veredas, 3-1 (Porto, 2000), pp. 75-90.
12- KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: PUC-Rio: Contraponto, 2006.
13- PÉCORA, Alcir.  O campo das práticas de leitura, segundo Chartier. Introdução à edição brasileira In CHARTIER, R. (org.) Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996, p. 17.
14- ____. O Teatro do sacramento. São Paulo/Campinas: Edusp/Editora Unicamp, 2009.
15- ____. Máquina de gêneros. São Paulo, EDUSP, 2001.

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